Nem sempre o ignorante é aquele que, considerando a escala social, é o menor dos menores, por não saber ler.
Por isso mesmo, consciente da sua dificuldade, age com cautela e faz dela uma defesa, sua única sabedoria, que não veio dos livros, e sim da experiência, adquirida dia após dia, com sobressaltos, alegrias, tristezas, divergências e incoerências, contudo lhe proporcionaram a vitória em superar-se a si mesmo.
Aquele, que traz à frente, apenas o diploma, que pode diferenciá-lo dos demais, atestando a sua habilidade, evidencia talvez um maior grau de incompetência, por não saber fazer uso adequado da leitura do quotidiano, e através dela, enriquecer-se mais e mais, aumentando a sua capacitação na resolução de problemas, de qualquer ordem: emocional, física, administrativa, familiar..., lembrando que difícil não é resolvê-lo, pois é real, contudo, detectá-lo e localizá-lo é tarefa que exige persistência e tempo.
Muitos, por não ter essa sabedoria, procuram um culpado.
Se o procuram, não é necessário caminhar muito. Nem ao menos sair do lugar.
Está bem mais próximo do que pensa, percebe. “Na lata”, sem querer magoá-lo: é voceeê, é de você que estou falando. Arre! Foi difícil, quase impossível! Maaas, mas falei. Somente você poderá atingir um elevado grau de auto-conhecimento e desvencilhar-se do ID (psiu, vem cá, mas o que é mesmo ID? Haanhan! Vá pesquisar! Está com .......ITE?) e verificar o quão relevante é aprender com as próprias vivências, novas maneiras de realizar uma mesma tarefa, quais sejam, manual ou Intelectual, re... aproveitando oportunidades perdidas (se é que é possível), pelo seu olhar, que as enxergavam como erro, e assim, clic, as deletava, e assim foi, pelo menos até esse momento.
O “erro” é oportuno, é acréscimo na sua vida, na medida em que possibilita o amadurecimento e crescimento eficientes. À primeira vista incomoda, por tirar o indivíduo da zona de conforto, do seu bem estar, sacode-o e permite avaliar, relativamente, o momento, e tomar novas decisões, mesmo erradas ou inadequadas, todavia conduzem a novas atitudes, ou mesmo várias tentativas, adquiridas através de informações, refletidas e trabalhadas. O erro, visto por esse ângulo, é até mesmo capaz de presentear-nos com um “erro certo” (vão falar que é redundância ou outro nome, eu direi que é estilo; há...há...há...). Como assim? Pois bem; foi através do trabalho árduo, reflexivo, longos ensaios que lhe foi revelado, veja, re-ve-la-do, a vo- cê, somente a você, dentre milhares de criaturas do universo (?,!,?,!), como atingir a suprema sabedoria, ao menos naquele momento, concluir um pensamento, através da construção de uma análise, acessível somente a você, direcionada a uma determinada situação, prover uma estrutura mental e chegar a um ponto final, que chamamos de “acerto”, mas poderia ter outros nomes, que agora não vêm ao caso. Éééé! É um processo curto, longo, rápido ou demorado, porém, chega-se por meio dele à resolução de problemas, ao conduzi-lo a um bem maior, aparentemente difícil, para fazê-lo desistir de alcançá-lo; complicado, apenas assumindo essa forma, e o intimide a obtê-lo. Está disposto a ouvir ou..., ou quer permanecer na incógnita? Então eu falo: esse bem maior, que nem todos conseguem alcançar, não pode ser comprado, nem com diploma, nem vendido, como mercadoria, tampouco doado, como alimento, mas conquistado, com sabedoria; é o conhecimento; sendo confundido com informações. XEQUE-MATE!